Organizações brincantes
Saber, refletir e elaborar o mundo tendo as crianças como guia.
As Ocupações Brincantes propõem a organização de um território, emilhas de brincar, nelas as brincadeiras tradicionais da infância brasileira encontram lugar.
Amarelinhas, gudes, paraquedas, aviãozinhos de papel, pular corda, elástico, o que é o que é?, bolas gigantes de sabão, cantigas de roda e verso.
Na prática
CÓRREGO DA VELHA (ARAÇUAÍ - MG) - 2010
A idéia de um Mapa Imaginário de Araçuaí, feito pelas mãos das Meninas e Meninos da cidade, nasceu do desejo de perceber a consciência que as crianças têm do seu lugar e de contribuir para elas possam aprofundar o conhecimento sobre o mesmo.
O Projeto nasceu de encontros com educadores, moradores da comunidade e membros da associação comunitária e de algumas percepções comuns: a comunidade não figurava no Google, nem estava identificada em nenhum suporte moderno de mídia e não havia livros na biblioteca que contassem e valorizassem a história local. A gota d`agua foi perceber que muitos adultos e crianças desconheciam a razão pela qual a comunidade se chamava ‘Córrego da Velha”!
O Mapa imaginário revelaria principalmente aspectos ambientais de cada bairro e comunidade. As águas (nascentes, minadouros, rios), árvores importantes, matas de proteção ambiental, lixões, hortas, escolas, etc. O Mapa também revelaria o que as crianças mais gostam em seu lugar. Onde brincam, as flores que conhecem, os pássaros, os frutos, moradores antigos, benzedeiras, parteiras, tocadores, etc.
Iniciaríamos a Proposta do Mapa pela comunidade do Córrego da Velha, através da Casinha de Cultura. Lá uma experiência prática nos daria base para propor a ação nas outras comunidades de Araçuaí.
MAPA NOVA LIMA (MG) - 2015
Construção de um mapa imaginário com as
CAMINHOS DO BRINCAR (SP) - 2021-2022
O projeto Caminhos do Brincar abordou os aspectos da cultura da infância em comunidades periféricas de Campinas-SP. Foi concebido para engajar e desenvolver o protagonismo das crianças na busca de melhorias para os territórios em que vivem. A partir do brincar e da cultura tradicional da infância, espera-se sensibilizar e mobilizar tanto crianças quanto adultos da comunidade para desenvolver e fortalecer a noção de pertencimento ao bairro em que vivem, assim como impulsionar a organização comunitária. O mapa imaginário foi uma das práticas utilizadas para conhecer, trocar e desenvolver os territórios.
O Projeto foi executado em parceria com a Associação Mucuyy Cultural, Mútua Criativa e a Fundação FEAC nas comunidades Satélite Íris e Buraco do Sapo em Campinas-SP.
Abaixo, parte do mapa imaginário que ganhou tratamento georeferenciado: